Reajuste salarial eleva vencimentos de profissionais da Polícia Civil de Santa Catarina |
Na segunda-feira (18), o 'Jornal Nacional' dedicou 7 minutos aos "depoimentos emocionantes de brasileiros que perderam parentes na pandemia". Eles foram ouvidos no plenário da CPI da Covid, em Brasília.
"Emocionados, cobraram justiça e criticam a postura do governo federal", anunciou o repórter Júlio Mosquéra. Foram ao ar trechos de falas de 5 familiares de mortos pelo coronavírus. O presidente foi alvo de contestações dramáticas.
"Quando a gente vê um presidente da República imitando uma pessoa com falta de ar, para nós, é muito doloroso. Se ele tivesse ideia do mal que ele faz para a nação, além de todo o mal que ele já fez, ele não faria isso", afirmou Kátia Castilho dos Santos, que perdeu o pai e a mãe. "O sangue dessas mais de 600 mil vítimas escorre nas mãos de cada um que subestimou esse vírus."
Em lágrimas pela morte do filho de 25 anos, Márcio Antônio Silva verbalizou sua dor diante dos deputados e das câmeras. "Três dias depois de enterrar meu filho... eu ouvi aquela fatídica frase: 'E daí?'... Eu escutei lá no meu coração: 'E daí que seu filho morreu?' Nós merecíamos um pedido de desculpas da maior autoridade do País, porque não é questão política, se é de um partido, se é de outro. Nós estamos falando de vidas, de pessoas", desabafou. "A nossa dor não é 'mimimi', nós não somos palhaços."
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